9º ENCONTRO: 8ª WEB CONFERENCIA DO GEPECENF – A Divulgação Cientifica no Bosque da Ciênca

O ano de 2020 foi marcado por mudanças no cenário virtual para o Grupo de Estudo e Pesquisa de Educação em Ciências em Espaços Não Formais (GEPECENF), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia (PPGEEC) da Escola Normal Superior da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). As reuniões mensais iniciaram em março com a tradicional forma presencial. No entanto, com o advento da pandemia da Sar-Cov-2 (Covid-19) a rotina de diálogo entre os pares de forma presencial na Escola Normal Superior (ENS) ganhou novo formato. E a partir de maio surgiram os eventos em formato de Web Conferência, com temáticas diversas, passando pelos desafios do ensino na pandemia, abordando as práticas de Educação Ambiental, discutindo a formação de professores alfabetizadores, as tecnologias e metodologias ativas na educação, dentre outros.

A fim de encerrar o ciclo de encontros mensais, o GEPECENF apresentou um dos ambientes onde mais pesquisas foram realizadas pelo grupo: o Bosque da Ciência. E para tratar desse ambiente foi convidado o professor Saulo Cézar Seiffert Santos. O palestrante é doutor em Educação em Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e mestre em Ensino de Ciências na Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Possui Licenciatura em Ciências Biológicas e é professor Assistente na Universidade Federal do Amazonas. O professor Saulo Seiffert foi orientando do líder do grupo, professor doutor Augusto Fachín Terán. E na época, na condição ainda de mestrando, teve a oportunidade de ocupar a primeira vaga de coordenador do GEPECENF.

O tema escolhido para a noite foi relacionado à tese de doutorado do convidado e teve como título: “A Divulgação Cientifica no Bosque da Ciência: Potencialidades de Letramento Científico”. Durante o diálogo com os presentes, em um dos momentos, a professora Mara Adriana, perguntou ao palestrante qual a ligação que havia entre ele na condição de pesquisador e o tema do ensino de Ciências nos espaços não formais. Professor Saulo respondeu que ambientes como o Bosque da Ciência são feitos para o público em geral e não apenas para a visitação de escolas. E diante disso, o trabalho desenvolvido por ele no doutorado teve a proposta de apresentar uma visão mais ampla do espaço, não tendo ele apenas a ambientação de local para dar aula, e sim popularizar a Ciência também.

Outra participação da noite foi da professora Indalecia Silva, convidada para assistir a reunião de dezembro. Ela perguntou se o convidado saberia mais sobre o site do INPA e de como acessar os ambientes e pesquisas realizados pelos estudiosos. Em resposta o palestrante informou que o site tem publicações com atualizações espaçadas. Alguns projetos de pesquisas específicos desenvolvem sites próprios, mas eles atendem as demandas de cada trabalho e em alguns casos tem prazo de inicio e fim para publicações na internet.

A professora Miceia de Paula Rodrigues, integrante recente do GEPECENF, questionou o palestrante sobre o que tinha motivado ele a realizar a pesquisa de doutorado. E como resposta, professor Saulo disse ter sido no ambiente das reuniões do GEPECENF que surgiu a ideia embrionária de pesquisar alternativas conceituais para algumas áreas dos espaços não formais. Diante disso, emergiu a temática da divulgação científica no Bosque da Ciência.

O mestre Mateus Duarte, integrante do GEPECENF, arguiu sobre a monitoria no Bosque. Sobre a necessidade de aprofundar mais as informações dos ambientes de visitação. Respondendo ao questionamento, Dr. Saulo, disse que os monitores são graduandos e passam seis meses no local. Como o tempo é curto, recebem orientações gerais para fazer o atendimento de monitoria. E enfatizou: com o que têm, eles fazem o melhor que podem.

Encerrando as participações, outro professor convidado, Alexandre Nascimento de Andrade, quis saber sobre a convivência de alunos nestes ambientes e a necessidade de se formar novos pesquisadores. O convidado em sua resposta disse que a escola não pode fazer tudo sozinha e lembrou o pensamento de Pierre Bourdier sobre a necessidade de se formar uma base cultural nas famílias de modo a envolver seus integrantes neste universo para que as crianças e posteriormente, os jovens, se apropriem de cultura e sejam motivados a visitar parques, museus, bosques e outros ambientes similares. E encerrando, o convidado lembrou que o GEPECENF conduz o aprendizado de seus integrantes de forma a eles ampliarem seus conhecimentos e aprofundem o olhar sobre a Ciência durante o período que integram o grupo.

Finalizando, o líder doutor Augusto Terán anunciou que as reuniões mensais vão passar por um breve recesso, devendo voltar no mês de março de 2021. Até lá os integrantes e convidados são orientados a acompanhar a divulgação científica do GEPECENF no site do grupo (https://www.espacosnaoformais.com.br/) pois se durante o período de recesso for publicado algum trabalho científico de um dos membros, será possível acompanhar nos ambientes da internet onde o GEPECENF está. A palestra de dezembro está disponível na integra, no canal no Youtube. Basta acessar o link: https://www.youtube.com/channel/UCkiLfJ4lbSXuNVc3jOj9eTQ.